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Postado em 01 de Maio de 2015 às 09h32

O mundo vegetal estará na Mercoflora 2016

Feira Mercoflora 2017 - Bons negócios florescem aqui. Novo Conteúdo 01 Pense numa feira que reúne todos os elementos do mundo vegetal: essa é a Mercoflora. No esforço para diversificar a matriz econômica do oeste...

Pense numa feira que reúne todos os elementos do mundo vegetal: essa é a Mercoflora. No esforço para diversificar a matriz econômica do oeste catarinense, a Associação Comercial e Industrial de Chapecó (Acic) e o Centro Empresarial Chapecó – CEC, preparam o lançamento dessa nova expo-feira técnica e empresarial, prevista para os dias 14, 15 e 16 de julho de 2016, no parque da Efapi, em Chapecó. Atuará em quatro áreas básicas: silvicultura, fruticultura, floricultura e olericultura. O presidente da Acic, Bento Zanoni convidou o empresário João Carlos Scopel para a coordenação geral da nova expo-feira. Na entrevista a seguir, Scopel antecipa os principais aspectos do futuro evento.

Qual foi a ideia básica que norteou o projeto da Mercoflora? Qual o objetivo geral dessa feira?
Criar mais oportunidades dentro dos quatro setores que a nossa feira abrangerá para reforçar a matriz econômica da agricultura familiar. Tenho a convicção de que criaremos novas frentes de negócios que diversificarão a matriz econômica de Chapecó e do grande oeste catarinense.

Qual é o perfil do expositor? Produtor? Micro ou grande empresário?
É dinâmico e variado o leque de expositores que participarão da Mercoflora, com maior ênfase ao produtor rural, mas, atendendo também as indústrias de pequeno, médio e grande portes, abrangendo sementes, insumos, máquinas e equipamentos. A Mercoflora disseminará conhecimento, informação e tecnologias de ponta, criará novos elos das cadeias produtivas, exibirá máquinas, equipamentos e insumos.

Qual o perfil do visitante/comprador?
Abrange tanto as pessoas que vivem no campo quanto na cidade. Teremos diversos expositores que contemplam a todos. Principalmente na área do conhecimento e inovações tecnológicas.
A Mercoflora vai abrir ou desenvolver uma nova matriz econômica em Chapecó e no oeste catarinense ou essa matriz já existe e terá sua expansão estimulada?
A expofeira permitirá esses dois movimentos: abrir novos caminhos, desenvolver e diversificar as atividades econômicas. Estudos feitos pela Facisc com apoio da ACIC e capitaneados por empresários do oeste de Santa Catarina indicam, com muita clareza, que precisamos reforçar a matriz econômica regional existente, especialmente porque, nesta região, estão fixadas as famílias que vivem do agronegócio.

Quais os principais setores e subsetores que a feira reunirá?
Formamos quatro diretorias e selecionamos pessoas comprometidas com cada setor que atuam. Também estão incluídas as universidades, que darão suporte na área do conhecimento, formando equipes comprometidas e bem informadas nos diferentes setores como: olericultura, floricultura, fruticultura e silvicultura.

Além dos negócios, a feira também cumprirá o papel de difusão tecnológica? Nesse sentido, terá parceria de universidades e centros de pesquisa?
Exatamente. É esta a nossa ideia. Incluiremos as universidades com todo o conhecimento que possuem e a facilidade de trazer mestres e doutores com estrutura para auxiliar os produtores rurais e demais agentes econômicos ligados a esses setores e subsetores.

Quais são os parceiros cuja cooperação já está acertada para essa expo-feira?
Além do trabalho voluntário da comissão organizadora e das universidades, já contamos com o apoio de várias instituições, especialmente a FACISC, Prefeitura Municipal de Chapecó e o SEBRAE, sendo que este participou do estudo de viabilidade. Estamos em contato com técnicos da Secretaria da Agricultura, Federações e órgãos estaduais e federais.

Na área de silvicultura, por exemplo, há muito espaço para novas atividades econômicas no grande oeste catarinense?
O segmento de silvicultura incluirá reflorestamento e florestas plantadas, exploração florestal, legislação, mata ciliar, florestas urbanas e automação de florestas.
Inserir novas variedades que possam ser consorciadas com as já existentes para trazer mais rentabilidade aos pequenos produtores rurais.

Da mesma maneira, nas áreas de fruticultura, floricultura e olericultura?
Para a fruticultura traremos novas variedades para cultivo, com tecnologias que possam se adaptar ao clima da região e também incentivar o uso das margens das barragens que estão sendo construídas. Na floricultura são muitas as oportunidades para se criar novos espaços sendo que o desenvolvimento de novas variedades com o potencial para novos negócios, geração de empregos e exportação é muito grande. E com os hortigranjeiros, incentivaremos ainda mais o cinturão verde na região periférica e interior da cidade, principalmente o cultivo orgânico e hidropônico, evitando com isso a importação do produto.

Qual é o estágio atual de preparação dessa feira? Qual o nível de aceitação, adesão e aprovação de futuros expositores e visitantes?
Estamos encerrando a planificação geral e concluindo a formação da comissão organizadora de feira. Estamos muito motivados pelo apoio geral recebido. Todos os convidados aceitaram o desafio de trabalhar voluntariamente para construir uma inovadora feira.

A feira será anual? Haverá incentivo à participação dos empresários e produtores?
A intenção é de editá-la anualmente com a finalidade de auxiliar o pequeno produtor e dinamizar ainda mais a economia regional. Essa definição, entretanto, será tomada somente após a realização da primeira edição. Posso antecipar que estamos encorajados a propor a realização anual da expo-feira.

Quando inicia a venda dos espaços? Já se pode antecipar custos?
Todo o planejamento está sendo projetado juntamente com o orçamento, levantamento do custo por metro quadrado etc. Nossa orientação é não cobrar dos produtores que se enquadram na agricultura familiar ou cobrar valores simbólicos.

O Senhor defende a tese segundo a qual Chapecó deve se tornar um polo de feiras técnicas e econômicas, com pelo menos uma grande feira por mês. Isso é viável?
Há muitos anos venho defendendo esta tese. Acredito que Chapecó possui potencial e estrutura para fazer dez feiras profissionais ao ano. Tenho certeza que esta feira, com o passar do tempo, deverá desmembrar-se em duas ou três feiras.

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